Indígenas encenam teatro sobre primeiro contato com brancos em Mato Grosso
A foto é de Carlos Ivan e foi publicada no Razão Social de dez de 2008. Reprodução
A foto é de Carlos Ivan e foi publicada no Razão Social de dez de 2008. Reprodução
Caminho pelas ruas vazias, o movimento começa a voltar ao “normal”. Crianças com mochilas às costas, às vezes tão pesadas que as envergam a coluna. Pais, mães, apressados, de olho no celular, à espera do carro que os levará ao trabalho. Ou à escola e depois ao trabalho. O movimento de sempre, nos dias que nos separam de outro período de férias. Olho para o céu que está azul. Ouço os pássaros, me conecto com
Domingo de carnaval, 9h30m. Um pequeno aglomerado de pessoas esperava à porta da escola municipal para o momento mágico. Lá dentro, a banda do “Gigantes da Lira”, bloco infantil, dava seus primeiros acordes, emitindo os sons de “2001 – Odisseia no Espaço”, emprestando à ocasião ares ainda mais fantásticos. Ao meu lado, alguém comentou: “Para mim, o ano só começa depois disso”. Concordei. Se bem que, na verdade, para mim o ano começa mesmo é
Hoje pela manhã, fim da caminhada, encosto num daqueles pequenos centros com equipamentos de ginástica ao ar livre para fazer alongamento. Chegam adolescentes, vários, saindo da escola religiosa ou driblando a aula, sei lá. Pus-me a ouvir os diálogos.Entre jovens, as palavras pulam de galho em galho como macaquinhos. Os pensamentos acompanham a energia do corpo. O grupo, que era grande, foi se desfazendo, ficaram três. Foquei na conversa entre uma menina bonita de cabelos
Quando, em 1987, Chico Buarque escreveu a canção “Uma Menina”, não foi somente a denúncia contra a violência que ronda a infância na periferia dos grandes centros que ele conseguiu espalhar para além das nossas fronteiras. No verso “Tivesse a vida para escolher/e era talvez ser distraída o que ela mais queria ser”, Chico fez ainda o que sabe fazer melhor: atingiu, em cheio, o coração e a alma das mulheres. Por questões tais que
A mineira Conceição Evaristo teve uma infância difícil. Embora com muitas privações, porém, ela sempre foi cercada pelas palavras afetuosas e inspiradoras da mãe e das tias. Mas, foi mesmo quando teve oportunidade de ter acesso a livros que um novo mundo se descortinou. Hoje é linguista, escritora laureada, poeta, cronista e teve uma carreira muito bem sucedida como pesquisadora-docente universitária. Participa ativamente dos movimentos de valorização da cultura negra. Foi um salto, sem a
Lá fora a tarde de sábado caía, envolta em nuvens que davam uma cor ainda mais especial ao Parque das Ruínas, em Santa Teresa. No auditório, acontecia uma conversa. De certa forma, até vintage porque, sim, era presencial: “Telas entre nós, bora coverar?”
Não são poucas as mensagens que bons autores idealizam para mostrar às crianças o valor de se proteger o ambiente onde vivemos. Entenda-se, por favor, como ambiente, não apenas a rua, o bairro, mas todo o planeta. No fim das contas, ficará ao encargo das crianças viverem num mundo tão impactado pelas ações humanas. Sendo assim, já que estamos entregando uma bagunça, resta-nos dar às gerações mais novas algumas informações para que elas possam, desde
Faltam dois dias para o início do carnaval. Mas, nas ruas, não se vê gente fantasiada. Amanhã seria o dia de o prefeito entregar, oficialmente, a chave da cidade para o Rei Momo. E nós assistiríamos à cena, talvez com críticas, talvez só com… alegria. Muitos de nós estaríamos nos preparando para assistir à festa das escolas de samba no Sambódromo, outros já estaríamos pendurados no telefone, com amigos, a combinar encontros. Aqueles que gostam
Nada melhor do que dar livros de presente, e é sempre bom lembrar que existem boas publicações para todos os gostos. Como sugestão, fiz uma pequena lista com uma resenha de alguns livros. Tem os mais baratinhos e os que pesam um pouco mais no bolso. Ou seja: para todos os gostos e para todas as homenagens. “Cartas a um jovem poeta”, de Rainer Maria Rilke (LP&M Pocket, 91 páginas) – Trata-se do maior poeta
Entre o luto e a luta que esses tempos nos impõem, do quê precisamos para reconstruir nosso presente e nosso futuro? Entre o jogo da amarelinha e o urbanismo, o sonho passa pelo entrelaço de olhares mais humanos.
Um artista com mestrado em rua, palcos e picadeiros, além de mestre em gestão cultural e fundador de uma escola de palhaços, reinventou a sala da sua casa para continuar levando sua peça em homenagem a Paulo Freire durante a pandemia.
Rua Monte Alegre, 389 – Santa Teresa / RJ
contato@casamontealegre.com.br