
A arte nos indica o caminho
Tenho uma relação de amor e ódio com a cidade onde vivemos. O Rio de Janeiro, para mim, é como aquele amante do qual não se consegue pensar em separar, mas que de vez em quando nos entorpece até os bons sentimentos. A desordem urbana me fere, a falta de árvores, o desleixo com os desassistidos – dia desses os vi, às pencas, tentando ajeitar um canto para descansar, bem em frente a um hospital