Uma escola com muro grafitado pelas crianças do Grupo Batatinhas do Terror (2014), quando embarcamos a convite de um pai grafiteiro profissional, um alemão que morava temporariamente em nosso bairro; Postes das ruas pintados com as crianças e uma artista plástica do bairro (2018);  Sessões especiais no Cine Santa com adultos e crianças; Festas no e brincadeiras Parque das Ruínas; Exposições, espetáculos de cultura popular e encontros de reflexão no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. Promovemos e circulamos pelas exposições e eventos que ocorrem na cidade.  

Tudo isso e muito mais conta um pouco da nossa forma de fazer educação: 

Tecemos histórias caminhando, deslocando por nós, pessoas em convivência; pelo bairro, ocupamos as ruas e instrumentos do nosso bairro, empoderando desde os bebês ao movimento, ao estar na rua, a conhecer e cuidar o nosso lugar no mundo, sempre ampliando-o, expandindo nossos limites, chegando nas possibilidades da Cidade.

Tudo isso acontece a partir das relações entre crianças, adultos, espaços, ideias, desejos, saberes, objetos, sons, expressões, sentimentos. Investimos nas pessoas, na potência de cada um e procuramos construir um caminho com as pegadas dos desejos, sonhos e curiosidades de cada um e do grupo.  

Temos pontos de partida por onde vamos começar um encontro, um pedido, um projeto pedagógico. Porém, aonde vamos chegar? No caminhar vamos descobrindo.

Acreditamos que uma vez a mente expandida, ou seja, a percepção de si e do mundo aumentada, não diminui jamais (Alguém disse isso!).

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