No dia mundial dedicado aos Oceanos – 8 de junho – não custa espalhar uma mensagem otimista. Porque não faltarão, certamente, notícias ruins que nos alertam para a degradação da vida marinha. Não só peixes e moluscos, mas também algas e plantas constituem uma biodiversidade por muitos de nós ignorada.
Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície do planeta e contêm 97% da água. É ou não é uma preciosidade que precisa ser celebrada? Bem vinda seja, então, a efeméride.
Que se torne materialidade a mensagem otimista: uma expedição da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, encontrou espécies que sobrevivem à poluição das águas. Cavalos-marinhos, tartarugas-verdes, peixes-pedra e peixes-morcego são exemplos de alguns animais encontrados na baía. Também foram observados bancos de corais, esponjas e até um polvo-pigmeu, de aproximadamente dez centímetros, flagrado pela primeira vez nas águas do Estado do Rio.
Os registros fazem parte do estudo Expedição Águas Urbanas. O projeto é realizado pelo Instituto Mar Urbano, com apoio da OceanPact, uma das principais prestadoras de serviços do setor marítimo no Brasil, e da Águas do Rio, concessionária de abastecimento de água e esgotamento.
Na pesquisa que fiz para embasar este texto, descobri um lindo documentário chamado “Rios Urbanos’, de Ricardo Gomes, que pode ser visto aqui.
Seguindo à risca a máxima que diz que só se cuida daquilo que se conhece, deixo aqui as fotos que recebi, via mensagem eletrônica, para ilustrar. Elas mostram o resultado do trabalho dos pesquisadores e nos permite conhecer alguns desses seres que sobrevivem à poluição.
Temos muito o que aprender com eles.
De cima para baixo, temos fotos das seguintes espécies: Carangueijo-aranha; Coágulo Vermelho Urca; Peixe Morcego; Raia Treme-Treme; 600 botos; Polvo Pigmeu do Atlântico; Mangangá